Os problemas enfrentados pelos usuários no transporte público em Macaé foram tema de debate entre os vereadores de Macaé, durante sessão virtual, realizada na última terça-feira (11), pela Câmara Municipal. E não faltam críticas ao serviço prestado pela SIT, concessionária que monopoliza o transporte urbano na cidade.
A empresa alega que as medidas de restrição impostas pela pandemia estão provocando dificuldades para o funcionamento da frota neste período. Como resultado, a SIT está circulando com apenas 50% da frota de ônibus e ameaça interromper os serviços até o final de agosto.
Por este motivo, o vereador Robson Oliveira (PTB) apresentou requerimento solicitando ao Executivo, informações sobre quais medidas estão sendo adotadas para evitar a paralisação do serviço de transporte público. Para o vereador Luiz Fernando (Cidadania), a “péssima qualidade dos serviços” já podia ser sentida antes mesmo do período de isolamento social, principalmente entre os moradores da Região Serrana.
O debate questionou ainda as possíveis dívidas da prefeitura com a concessionária, alegadas pela SIT. O vereador Guto Garcia (PDT) disse que as contas deste ano estão em dia, a partir de informação que lhe foi repassada pela secretaria de Fazenda: “O município, porém, tem uma dívida de R$ 7 milhões, relativa ao programa Passe Social, entre 2010 e 2018”.
No Portal da Transparência consta que a SIT já recebeu R$ 20 milhões, dos R$ 70 milhões previstos para este ano. A diferença, acrescentou o parlamentar Guto Garcia, pode ser creditada ao número menor de passageiros circulando em transporte público neste momento.
Na conclusão, o presidente da Casa, vereador Eduardo Cardoso (Podemos), informou que consultará a Procuradoria Geral do Município sobre a possibilidade de abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o tema, como querem os vereadores.
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