Com a expectativa de gerar empregos e desenvolvimento para Macaé, o novo Terminal Portuário já começou a dar os primeiros passos para o início da sua construção. A sondagem submarina já começou a ser feita, e vai definir os estudos iniciais de solo para a implantação das estruturas. O Tepor será implantado no bairro São José do Barreto.
Em reunião esta semana com o comandante da Capitania dos Portos de Macaé, o capitão de Fragata Luis Olavo Athayde Zúñiga, e os representantes do grupo Vale Azul, Fabiano Crespo e José Eduardo Carramenha, o prefeito Welberth Rezende voltou a comemorar o início do projeto. “O navio do desenvolvimento já vai zarpar, trazendo a prosperidade que nosso povo tanto precisa”, disse o prefeito.
O Tepor será uma ilha no meio do mar, haverá uma ponte interligando o continente à ilha, e as plataformas estão fazendo o serviço de sondagem para verificar a resistência do solo e questões ambientais. “A plataforma vai até uma profundidade que chegará a 18 metros da lâmina de água, depois vai perfurar e vai tirar as amostras de rocha para sabermos a resistência do solo e, com essa resistência, vamos fazer o cálculo da ponte e o cálculo da ilha”, detalhou Carramenha.
O Porto de Macaé virá acompanhado de uma nova Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) que terá capacidade para 60 milhões de metros cúbicos – a atual UPGN, de Cabiúnas, processa 25 milhões e já é a maior da América Latina.
A expectativa é de que o novo porto gere 17 mil novas oportunidades de empregos em um prazo de três anos. O Tepor é um complexo privado de apoio logístico do grupo Vale Azul. O novo porto possuirá dois terminais portuários e uma unidade que processa gás natural com um investimento de aproximadamente US$ 5 bilhões. A área em terra do Tepor pode chegar até 6 milhões de metros quadrados, com armazéns alfandegados e pátios para a estocagem.
O projeto prevê dois terminais, um para o armazenamento de petróleo e outro para combustíveis com capacidade de 420.000 metros cúbicos. A estrutura do Terminal A é de 16,5 metros de profundidade e incluí dois berços: um para que os líquidos sejam movimentados através de dutos ao terminal onshore e o outro para receber cargas de GNL.
O terminal B é voltado para a movimentação de petróleo, e também irá ter dois berços de atracação, com uma profundidade de 27 metros para receber navios VLCC.
Segundo Rodrigo Vianna, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho e Renda, a instalação do porto de Macaé representa uma nova etapa de desenvolvimento para o município e, também, um pilar fundamental para transformar Macaé na “Capital da Energia”, já que irá se tornar uma grande referência em operações de gás natural.
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