Conselho de Educação divulga documento contra a volta às aulas este ano

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Novo decreto autoriza retorno gradual das aulas presenciais

O Conselho Municipal de Educação aprovou por unanimidade uma moção em que se posiciona oficialmente contrário ao retorno às aulas presenciais em Macaé este ano. O documento, divulgado nas redes sociais do Conselho e já encaminhado à Secretaria de Educação, reforça a preocupação com a saúde e a vida, e indica que as aulas presenciais só devem ser retomadas com a descoberta da vacina contra a Covid-19.

“O Conselho vem a público manifestar, oficialmente, o seu posicionamento contrário em relação ao retorno das aulas presenciais em 2002, até que medidas até que medidas mais eficazes de controle à pandemia sejam descobertas e estejam disponíveis para a população”, diz o documento, assinado pelo presidente do Conselho, Bruno Py.

O presidente da Comissão de Educação na Câmara Municipal, o vereador Guto Garcia, aprovou a decisão do Conselho. Na semana passada, ele já havia reforçado a sua opinião contrária à volta às aulas esse ano. “Quem decidirá é o prefeito Dr. Aluízio, junto com a Secretaria de Saúde. Mas, em minha opinião, não deveria voltar esse ano. Dificilmente esse retorno acontecerá”, comentou.

Em Macaé, são 42 mil alunos matriculados na rede pública de ensino e outros 13 mil, na rede privada até o ensino médio. Além disso, são 15 mil universitários. Ao todo, cerca de 100 mil pessoas – incluindo famílias e profissionais da educação – são diretamente influenciadas com a rotina escolar.

A Prefeitura formou uma comissão para elaborar um protocolo de reabertura gradual das escolas. O documento está sendo preparado por profissionais de Saúde de da Educação, com a participação da sociedade civil. Assim que estiver concluído, o protocolo será enviado ao Ministério Público.

Confira abaixo o documento do Conselho Municipal de Educação:

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