Macaé: quarto mês consecutivo entre os melhores saldos de contratações do Estado

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Empregos: Macaé campeã de novas vagas no Norte Fluminense

Se os efeitos da pandemia ainda estão presentes na economia, Macaé demonstrou resiliência fechando o mês de dezembro com o segundo melhor saldo de contratações do Estado, atrás apenas da capital. Os dados são da plataforma Retratos Regionais da Firjan, que revelam ainda que Macaé se consolidou desde setembro entre as três cidades com o melhor saldo de empregos do Estado.

O levantamento foi feito pela Firjan com base nos registros de carteira assinada do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia. Mas, se os desafios ainda persistem, com um saldo negativo de 7.366 vagas perdidas no auge da pandemia, a recuperação vem sendo puxada por atividades como serviços de engenharia (+465). Em dezembro, melhor mês do ano, a indústria macaense registrou o segundo melhor saldo (+211), atrás apenas de serviços (+470).

Macaé também foi o município do Estado onde mais houve contratação no segmento industrial de “Máquinas, aparelhos e materiais elétricos” (+95). Já Campos liderou em “Produtos derivados de petróleo e de biocombustíveis” (+87) e “Produtos alimentícios” (+326), dois dos que mais contrataram no Estado.

“O resultado de dezembro mostra que a recuperação continua, e a expectativa é de que a gente siga nesse processo. Mas isso vai depender muito do avanço da vacinação e também das reformas, questões importantes ainda pela frente para a gente definir a velocidade da recuperação”, disse Jonathas Goulart, gerente de Estudos Econômicos da Firjan.

“Isso demonstra que o vírus ainda é um desafio urgente, não só na saúde como na economia. Mas mostra também e mais uma vez, a importância do Norte Fluminense na geração de riqueza e de emprego para o nosso Estado”, disse o presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira.

Recuperação gradual

No balanço do mercado formal de trabalho, o estado do Rio encerrou o atípico ano de 2020 com saldo negativo de 127.155 vagas de emprego com carteira assinada. A volta das atividades no segundo semestre permitiu a recuperação de 33,5% dos postos de trabalho que haviam sido perdidos nos seis primeiros meses do ano, auge da crise. Ou seja, até junho, o saldo negativo chegou a 191.330 vagas, mas 64.175 mil vagas foram recuperadas no segundo semestre, a despeito das adversidades.

O total do setor industrial – que contempla as indústrias de Transformação, Extrativa, Construção e Serviços Industriais de Utilidade Pública (Siup) – foi influenciado pelo balanço de dezembro, quando apresentou seu primeiro saldo negativo desde junho (-2.540). A maior parte das vagas perdidas ocorreu na Construção (-1.774). Entre os setores da economia, o de serviços apresentou o pior desempenho (- 86.900, mais da metade dos empregos perdidos no estado), seguido do comércio (-22.052) e da indústria (-18.233). Somente a agropecuária registrou abertura de vagas (30) ao final do ano.

“O resultado negativo de dezembro pra indústria é um efeito sazonal, pois é comum haver esse saldo negativo no fim do ano da indústria, ao contrário do que acontece com o comércio nesse período”, explicou Jonathas Goulart, gerente de Estudos Econômicos da Firjan.

Fonte: Firjan/ CDL Macaé

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