Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas em Macaé é a maior do Brasil e completa 40 anos

Colégio Atlântico: apenas 100 vagas para 2023
Chuva na serra: prefeitura monta força-tarefa
Empresário Guto Leite morre em Quissamã

A Petrobras realizou um encontro com jornalistas de Macaé e região para apresentar o maior Terminal de Processamento de Gás Natural da América Latina: a Base Benedicto Lacerda (Terminal de Cabiúnas), localizado em Macaé. O encontro foi em alusão aos 40 anos da unidade, e contou com uma palestra sobre a atuação do Terminal de Cabiúnas, com visita guiada à área industrial.

De acordo com o gerente, Alisson Cardoso, a Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTGCAB) viabilizou o processo de 1,102 milhão de produção de barris de petróleo, média diária, correspondente a 37% da produção nacional de gás, no primeiro semestre de 2022. “Uma produção muito significativa para o mercado. A Unidade detém quase 50% desse total e atende a 30% da demanda nacional, média diária”, disse.

Alisson ressaltou que desde agosto deste ano, Cabiúnas deu início ao Sistema Integrado de Processamento (SIP), prestação de serviços de processamento de gás para terceiros. “A partir de agora, outras empresas interessadas podem processar seu produto aqui em Cabiúnas e comercializar os produtos. “Um dos marcos do mercado de processamento de gás no Brasil. O investimento estimado é de R$ 10 milhões de dólares”, comentou. Os contratos foram iniciados com a Shell, Repsol e Petrogal.

A capacidade total de processamento de gás da UTGCAB é de 24,6 milhões de metros cúbicos, por dia, sendo essa a unidade da Petrobras que processa a maior parte do gás natural produzido no pré-sal atualmente, com médias diárias de 17,48 de m3, correspondente a 30% da demanda nacional. “Somente no primeiro semestre deste ano, foram produzidas 740 toneladas de GLP – correspondente a 57 mil botijões, de gás de cozinha, de 13kg por dia)”, pontuou.

São produzidos em Cabiúnas: o gás liquefeito de petróleo (GLP), gás natural (GN), C5+ (condensado de gás natural) e LGN (líquido de gás natural).

Alisson finaliza afirmando que o Terminal de Cabiúnas tem cada vez mais relevância para a Petrobras e para p Brasil. “Cabiúnas se confunde com a própria história da indústria de óleo e gás no país. Durante esses 40 anos, a unidade esteve presente em vários dos principais ciclos de crescimento desse segmento, possibilitando a concretização de muitos projetos ligados à produção das Bacias de Campos e de Santos”, concluiu.

Deixe seu comentário